O desenho Baga Silvestre com as suas marcas arrojadas e confiantes é um dos nossos desenhos mais simples e reservados. Ele está em uso há muito tempo, pelo menos desde o início da década de 1970. O desenho é um padrão clássico de meandro, com ramos e folhas em uma cor e um punhado de frutas redondas em outra.
Uma interpretação solta
Embora os frutos deste desenho não sejam necessariamente extraídos directamente de qualquer planta individual, a paisagem algarvia está repleta de frutos silvestres. Desde os frutos dos onipresentes arbustos de moita (pistacia lentiscus l.), com o seu perfume familiar e folhas roliças e arredondadas que lembram este desenho, ou os caril-das-areias de frutos amarelos encontrados no topo das falésias que cheiram das especiarias aromáticas, aos famosos frutos do medronheiro, conhecidos localmente como baga do medronho, que servem para fazer a famosa aguardente com o mesmo nome, este desenho representa-os todos em certa medida.
Um senso de tradição
É Rosa Lima, a pintora mais experiente e com mais anos da olaria da atualidade, quem se especializou neste desenho. Rosa decora com este desenho há mais de quarenta anos. Com a sua mão firme e confiante, ela imbui cada peça com o sentido de tradição, história e continuidade que é a nossa marca.
As peças da nossa loja virtual apresentam vinhas e folhas em dois tons de azul: um cobalto rico e vibrante, com um toque de azul claro mais suave. As muitas bagas amarelas com pequenos centros castanhos realçam os tons de azul e adicionam calor ao desenho geral.
Esta combinação de azul e amarelo é muito tradicional e familiar na cerâmica portuguesa, remonta vários séculos à Idade de Ouro dos azulejos portugueses. É uma combinação de cores complementares agradável que lembra uma época passada.
Natural, mas não floral
A Baga Silvestre notavelmente não inclui flores - para quem não é apaixonado por desenhos florais, mas ainda gosta de formas naturais, esta pode ser uma opção perfeita.